As vantagens competitivas sustentáveis das organizações da sociedade industrial, no período de 1850 até perto de 1975, estavam relacionadas apenas aos benefícios das economias de escala e de escopo, a rápida alocação de tecnologia, aos ativos fixos e a excelência da gestão eficaz dos ativos e passivos financeiros, numa economia dominada por ativos tangíveis, na qual se utilizava apenas indicadores financeiros para realizar a gestão de desempenho, o que não acontece atualmente uma vez que as organizações têm transferido seus ativos tangíveis para ativos intangíveis.
Para Kaplan e Norton (1997), as medidas financeiras foram criadas para comparar períodos anteriores, com base em padrões internos de desempenho, e embora apresentem essas informações de forma bastante coerente, esta visão financeira não é mais capaz de prever o futuro e ainda impossibilita a percepção dos primeiros sinais de problemas de relacionamento, qualidade e novas oportunidades, já que a rapidez com que a tecnologia da informação está evoluindo faz com que grandes mudanças ocorram, exigindo uma quantidade maior de informações e novas capacidades para controlar os processos organizacionais, a fim de assegurar a vantagem competitiva na tomada de decisões de ordem operacional e estratégica em tempo hábil